Um mês depois do acidente aéreo que matou Marília Mendonça, polícia ainda não concluiu investigação
Conclusão depende do resultado das análises que o Cenipa faz nas peças do avião

Foto: Reprodução/ JN
Completando um mês do acidente aéreo que matou a cantora Marilia Mendonça e outras quatro pessoas, em Caratinga, Minas Gerais, a investigação que apura se o acidente foi causado por falha mecânica ou por erro do piloto ainda não foi concluída.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), responsável por apurar as causas de acidentes envolvendo a aviação civil e militar no Brasil, informou que o processo de investigação depende da “complexidade” de cada ocorrência e, ainda, da “necessidade de descobrir todos os fatores contribuintes”.
O delegado regional da Polícia Civil de Minas Gerais, responsável pelas investigações, Ivan Lopes Salles, afirmou que a conclusão depende do resultado das análises que o Cenipa está fazendo nas peças do avião, trabalho que não tem prazo para ser concluído.
No painel de estatísticas do Cenipa, o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER), disponível na internet, o acidente com o avião Beechcraft King Air C90 foi categorizado como um CFIT (Controlled Flight Into Terrain) - uma colisão com o solo em voo controlado.