Vacina contra tuberculose registra baixa cobertura no Brasil

Cobertura vacinal do imunizante caiu de 105%, em 2015, para 68,6% em 2021

[Vacina contra tuberculose registra baixa cobertura no Brasil]

FOTO: Agência Brasil

A vacina BCG, que protege contra as formas graves da tuberculose, tem registrado baixos índices de cobertura no Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que a cobertura vacinal do imunizante caiu de 105%, em 2015, para 68,6% em 2021. Obrigatória para recém-nascidos, a BCG faz parte do Programa Nacional de Imunização (PNI).

A vacinação é recomendada desde o nascimento para crianças que tenham peso igual ou superior a 2 quilos. De dose única, a BCG deve ser aplicada até o primeiro mês de vida do bebê, porque a incidência das formas mais graves da tuberculose costuma ocorrer enquanto a criança ainda é bem nova. Não há impedimento, porém, para que indivíduos de qualquer idade se vacinem, embora o grau de proteção seja menor.

Contraindicação

As imunodeficiências graves são contraindicadas para a vacinação, além de tratamento por quimioterapia ou radioterapia e lesão de pele no local de aplicação. Do mesmo modo, não devem tomar a BCG crianças com HIV positivo. Já os filhos de portadores desse vírus que não tenham sido expostos à doença podem ser vacinados.

Data

Nesta sexta-feira (1°), comemora-se o Dia da Vacina BCG. O nome é derivado do Bacilo de Calmette Guérin (BCG), que foi introduzido no Brasil no final dos anos de 1920, a partir de uma doação do Instituto Pasteur de Lille, da França, onde foi desenvolvido, em 1921, pelos pesquisadores Léon Calmette e Alphonse Guérin. A BCG tem sido regularmente utilizada na população brasileira desde os anos de 1930, produzida em fábrica da Fundação Ataulpho de Paiva (FAP).
 


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