O Brasil vive, neste sábado, mais um Dia D da vacinação contra o Sarampo, no entanto, diferente das edições dois últimos anos (que não foram poucas), o país amarga a primeira morte pela doença no século. Um bebê de oito meses foi a primeira vítima do sarampo no Estado do Rio de Janeiro – morreu dia 6 de janeiro, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. É, inclusive, o grupo mais suscetível no momento. 

A baixa, após 20 anos sem uma morte por sarampo no Brasil, é o alerta indefectível que de os pais devem, têm a obrigação, de levar os filhos aos postos de saúde para tomar a vacina. Surtos da doença são constantes há ao menos três anos e, até o momento, a “picadinha” é a melhor prevenção.

O sarampo é uma infecção altamente contagiosa que pode resultar em sérias consequências para a saúde e até a morte, como este caso no começo do ano no Rio, sobretudo nas crianças. A nova etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo tem foco em mais de 3 milhões de crianças e jovens na faixa etária de 5 a 19 anos. Eles devem buscar os postos de vacinação de 10 de fevereiro e 13 de março. 

É preciso, mesmo, interromper a transmissão do sarampo, eliminar a circulação do vírus e garantir altas coberturas vacinais. É uma dinâmica um pouco viciada, mas que ao longo da história se mostra eficaz, principalmente com a adesão da população. Paralelamente, o Farol da Bahia mais uma vez exclama: o movimento antivacina é uma falácia, um desserviço e de perigo à saúde das crianças.