Vendas do varejo têm alta de 1,2% em julho, diz IBGE

Setor atingiu patamar recorde na série histórica, iniciada em 2000

Por Da Redação
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Vendas do varejo têm alta de 1,2% em julho, diz IBGE

Foto: Getty Images

Dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (10), mostram que as vendas do comércio varejista cresceram 1,2% em julho, na comparação com o mês anterior, na quarta taxa positiva consecutiva. Com o resultado, o setor atingiu patamar recorde na série histórica, iniciada em 2000. No ano, o varejo acumula crescimento de 6,6% e em 12 meses, de 5,9%.   

Na comparação com julho de 2020, as vendas avançaram 5,7%, quinta taxa positiva seguida. Entre as oito atividades pesquisadas, cinco tiveram taxas positivas em julho, com destaque para outros artigos de uso pessoal e doméstico, que cresceu 19,1%. Tecidos, vestuário e calçados (2,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,6%) também avançaram.

As atividades de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com avanço de apenas 0,2%, e de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com leve alta de 0,1%, ficaram estáveis na avaliação do IBGE.

Por outro lado, tiveram queda no mês os segmentos de livros, jornais, revistas e papelaria (-5,2%), móveis e eletrodomésticos (-1,4%) e combustíveis e lubrificantes (-0,3%). No comércio varejista ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, o volume de vendas cresceu 1,1% em julho, frente a junho. Esse aumento foi puxado pelo setor de veículos, motos, partes e peças (0,2%), enquanto material de construção variou negativamente (-2,3%).

O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, afirmou que, apesar do avanço, “algumas atividades ainda não conseguiram recuperar as perdas na pandemia, como é o caso de equipamentos e material para escritório, que ainda está 26,7% abaixo do patamar pré-pandemia, ou combustíveis e lubrificantes, que está 23,5% abaixo”.

“Vemos uma trajetória de recuperação dessa atividade, que acaba por fazer grandes promoções e aumentar a sua receita bruta de revenda, num novo momento de abertura e maior flexibilização do isolamento social, o que gera maior aumento da demanda”, disse.  

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