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VÍDEO: Ambulantes reconhecem melhorias, mas apontam falhas na logística e na estrutura do Festival da Virada: “é uma humilhação”

Trabalhadores elogiam a alimentação, mas afirmam que a estrutura de vendas segue precária

Por Da Redação, Ane Catarine Lima
Às

Atualizado
VÍDEO: Ambulantes reconhecem melhorias, mas apontam falhas na logística e na estrutura do Festival da Virada: “é uma humilhação”

Foto: Farol da Bahia

O Festival Virada Salvador, conhecido popularmente pelo público soteropolitano como Festival da Virada, é organizado pela prefeitura de Salvador anualmente desde o final de 2013. Inicialmente chamado de Réveillon Salvador, o evento também funciona como um termômetro da organização municipal para festas populares e o Carnaval da capital baiana.

Responsáveis por sustentar a dinâmica dos grandes eventos da cidade, ambulantes afirmam que estão entre os profissionais que mais trabalham durante os festejos mas relatam que ainda enfrentam condições precárias. Para entender se as melhorias anunciadas pela gestão municipal estão sendo efetivamente aplicadas, o Farol da Bahia esteve no local e ouviu trabalhadores que estão atuando durante o Festival da Virada.

Os trabalhadores destacam que parte das melhorias só ocorreu por apoio de patrocinadores e reclamam da distância para retirada de água, gelo e mercadorias, além dos preços considerados altos. “Melhorou um pinguinho só porque forneceu essas caixas. Mas é uma humilhação. A gente fica aqui humilhado para pegar uma água”, relatou uma ambulante. Segundo ela, o acesso a itens básicos é distante e caro.

Outro ambulante disse que a situação está melhor do que o ano passado. "Estamos tendo o almoço, outras coisas mais aí. A esperança é que melhore mais ainda para o ano", relatou. 

A falta de estrutura para descanso também aparece como um dos principais problemas apontados. “Esse ano melhorou um pouco para o que estava, também botaram alimentação pra gente, mas tem alguns pontos que ainda estão em falta. Principalmente lugar pra gente dormir, que a gente está sendo escurraçado; dorme aí no chão”, denunciou outro ambulante.

Questões básicas como acesso à água e aos banheiros também foram alvo de reclamações. “Tem gente que vai pegar mercadoria, volta e não tem condições de dar o horário. Aí acaba que tem gente que nem toma banho", revelou uma ambulante.

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