Vídeo: câmera de segurança em posto de gasolina flagra coronel da PM agredindo esposa
A vítima relatou nas redes sociais que as agressões ocorriam desde de 2012

Foto: Reprodução.
As câmeras de segurança de um posto de gasolina em Manaus, Amazonas, registraram o momento em que o coronel da PM, Marcos Vinicius Poinho Encarnação, agride a ex-esposa, Iolanda Martins. O fato ocorreu em 4 de junho deste ano.
Nas imagens é possível ver Iolanda no chão do posto enquanto o policial aparece por cima segurando-a. Ela consegue se desvencilhar temporariamente do agressor, mas começa a ser agredida com socos em seguida.
Durante boa parte da gravação, as pessoas em torno do casal aparecem apenas observando a cena. Marcos só é contido pelos presentes depois que a vítima desmaia.
Segundo o advogado de Iolanda, Alexandre Torres Jr., o episódio ocorreu por volta das 5h quando o casal, que estava ingerindo bebida alcoólica, começou a discutir sobre de que forma e em que momento deixariam o estabelecimento.
Ele ainda afirmou que a vítima chegou a ser carregada para um quarto na loja de conveniência do local, onde permaneceu por algumas horas. Às 10h, ao recobrar a consciência, ocorreu um novo desentendimento entre o casal, mas com a Polícia Militar já no local.
Em outro vídeo, os policiais aparecem segurando a vítima e, em seguida, a colocando mais uma vez no chão, enquanto apoia o joelho em seu corpo. [Vídeo no fim da notícia]
De acordo ainda com o advogado, a mulher seguiu para casa depois do ocorrido e registrou um boletim de ocorrência contra o coronel. Uma investigação para apurar as circunstâncias do caso foi aberta pela Polícia Civil.
Mais de dez anos de agressões
No mês de junho, Iolanda postou nas redes sociais um texto afirmando que as agressões ocorriam desde 2012 e que “mascarava” a situação por se preocupar com a família.

O coronel foi afastado das suas funções
Marcos Encarnação, após a denúncia, acabou sendo afastado da PM sendo retirado da diretoria administrativa e o armamento recolhido.
A PM ainda informou que ele seria investigado por meio de um Inquérito Policial Militar instaurado pela Diretoria de Justiça e Disciplina.


