Vídeo: Carlos Gabas se cala em participação na CPI da Covid, no Rio Grande do Norte
Secretário-executivo do Consórcio do NE deveria responder sobre 'calote' de R$5 milhões na compra de respiradores

Foto: Reprodução
Em participação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, na quarta-feira (07), o secretário-executivo do Consórcio do Nordeste, Carlos Gabas, se manteve calado ao ser questionado sobre acusações de desvio de R$5 milhões destinados à compra de respiradores.
A CPI apura supostos 'calotes' durante a pandemia no estado de Alagoas e de outros estados participantes do Consórcio do Nordeste, inclusive a Bahia.
O presidente da CPI, Kelps Lima (Solidariedade), reiterou que as passagens para a presença de Gabas na comissão foram pagas com o dinheiro público. De acordo com ele, no processo que investiga o suposto maior roubo durante a pandemia "já tem confissão" (assista o vídeo).
"Quando eu digo que foi roubado e teve gente que roubou, é porque dentro do processo tem confissão. Já tem delação, já tem dinheiro em conta, já tem extrato de banco", afirmou ao discutir com um deputado do Partido dos Trabalhadores .
Além disso, segundo Kelps, o dinheiro destinado aos respiradores seria usado também fora do estado, como no município de Araraquara (SP). O prefeito do município, Edinho Silva (PT), deve ser ouvido nos próximos dias.
A compra dos 30 respiradores que nunca foram entregues foi intermediada pelo Consórcio Nordeste, à época liderado pelo governador da Bahia, Rui Costa (PT) e assinada pelo secretário-executivo do colegiado, Carlos Gabas.
"Há indignação porque o governador da Bahia que participou do roubo é do PT, só por causa disso, porque Carlos Gabas foi ministro de Dilma.", concluiu Kelps.