Vídeo: Líder do União Brasil na ALBA pede que Bivar comprove acusações contra Rueda: "Leve ao conhecimento do judiciário e prove"

O líder do União Brasil na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Júnior Nascimento, cobrou, nesta terça-feira (12), ao deputado Luciano Bivar, ex-presidente do partido, que comprove as suas acusações contra o atual líder da sigla, Antonio Rueda.

Bivar acusa Rueda de negociar o controle de diretórios estaduais e municipais em troca de propina.

Segundo Nascimento, durante seu período como presidente do União Brasil, Bivar tinha o partido como "sua propriedade" e, por isso, quando foi destituído, o deputado passou a atacar o seu substituto.

"Toda a população brasileira sabe que, após o seu declínio e a sua queda, o mesmo tinha o partido com o de propriedade sua. E a partir do momento que a executiva achou por bem destituí-lo, realizando as eleições, colocando o atual presidente Rueda, começou-se esse jogo de especulações, de ataques a todo momento", pontuou Nascimento.

"Então, assim, eu digo sempre, quando você vem a público expressar algum tipo de sentimento, você tem que chegar a ser objetiva e provar", afirmou.

Para o parlamentar, Bivar deveria apresentar todas as suas acusações contra Rueda ao judiciário. "Se ele afirma algo voltado ao atual presidente António Rueda, que ele leve ao conhecimento do judiciário, que ele leve ao conhecimento da imprensa, de forma que comprove tudo aquilo que ele esteja falando", aconselhou.

No entanto, Nascimento afirmou que continua conversando com Bivar, mesmo com as ações do colega de partido.

"Eu procuro ouvir as duas versões e acreditar naquilo que eu vejo, que eu comprovo que realmente é algo verídico. Chegar a apontar o dedo para um ou para o outro e sair julgando é a coisa mais fácil que existe. Eu prefiro, quando existe um problema, quando existe algo que se fala de A ou de B, eu prefiro ouvir as duas versões para tirar minha própria conclusão", pontuou.

As acusações

Bivar afirma que Rueda teria negociado o controle de diretórios estaduais e municipais em troca de propina. Segundo ele, os diretórios vendidos eram do Rio de Janeiro, de São Paulo e "tantos outros".

O deputado aponta que Rueda, inclusive, contou, em uma ocasião, que havia alugado um apartamento no hotel George V, em São Paulo, para recebimento de "encomendas" ligadas a negócios do escritório de advocacia, e que mais tarde descobriu que as encomendas se tratavam de propina.

Além disso, o parlamentar acusa o atual presidente do União Brasil de formar "uma quadrilha familiar" dentro do partido.

Já Rueda classificou as acusações de Bivar como "delírios e calúnias”, e afirmou que o ex-aliado utilizava as acusações para justificar a "irrelevância política", ao considerar que ele foi rejeitado nas urnas, afastado pela Justiça e responde a processos.