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Vídeo: Moraes repreende Freire Gomes em depoimento ao STF: "Ou mentiu na PF ou está mentindo aqui"

Vídeos do depoimento de Freire Gomes foram disponibilizados pelo Supremo nesta terça-feira (3)

Por Deivide Sena
Ás

Atualizado
Vídeo: Moraes repreende Freire Gomes em depoimento ao STF: "Ou mentiu na PF ou está mentindo aqui"

Foto: Antonio Augusto/STF | Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Durante o depoimento do ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, no julgamento da suposta tentativa de golpe Estado, realizado no último dia 19, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes repreendeu a testemunha e afirmou que não se pode mentir no tribunal. Os vídeos das oitivas foram liberados pelo Supremo nesta terça-feira (3).

"Eu queria advertir a testemunha, novamente, dos termos do artigo 342. A testemunha, ela não pode omitir o que sabe. Então, eu vou aqui dar uma chance à testemunha de falar a verdade. Se mentiu na polícia, tem que dizer que mentiu na polícia", declarou Moraes na ocasião.

Moraes pontuou que, por ser general do Exército, Freire Gomes está preparado para lidar com tensão ao depor.

"Eu solicito que, antes de responder, pense bem, porque vossa senhoria disse expressamente na polícia, que o depoente e o brigadeiro Baptista Júnior afirmaram de forma contundente suas posições contrárias ao conteúdo exposto, que não teria suporte jurídico para tomar qualquer atitude, que acredita, pelo que se recorda, que o almirante Garnier teria se colocado à disposição do Presidente da República. Então, comandante, ou o senhor falseou a verdade na polícia, ou está falseando a verdade aqui", afirmou.

A fala de Moraes faz referência ao depoimento de Freire Gomes à Polícia Federal, quando o ex-comandante disse que o ex-chefe da Marinha Almir Garnier dos Santos tinha colocado as tropas à disposição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a suposta tentativa de golpe.

No depoimento ao STF, Freire Gomes voltou atrás sobre o posicionamento de Garnier e não utilizou a expressão "à disposição", pois não interpretou a fala como "conluio".

Veja declaração: 
 

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