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Vídeo: Presidente da Juazeirense defende Ednaldo Rodrigues e diz que baiano era alvo de perseguição e preconceitos: 'foi eleito legitimamente'

Deputado estadual, Roberto Carlos disse que afastamento de dirigente representa uma perda para o Nordeste

Por Da Redação, Ane Catarine Lima
Ás

Atualizado
Vídeo: Presidente da Juazeirense defende Ednaldo Rodrigues e diz que baiano era alvo de perseguição e preconceitos: 'foi eleito legitimamente'

Foto: Farol da Bahia

O presidente da Sociedade Desportiva Juazeirense e deputado estadual, Roberto Carlos (PV), definiu o afastamento Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como “perseguição” e afirmou que o baiano era alvo de preconceitos.

A declaração foi feita em conversa com jornalistas, nesta terça-feira (20), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). Roberto Carlos lamentou a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e disse que representa uma perda para o Nordeste.

“O futebol sempre foi um instrumento de muita visibilidade e no apogeu do futebol brasileiro, que é a presidência da CBF, tem muita gente por trás querendo o posto daquele certo cidadão. Ednaldo Rodrigues foi eleito legitimamente e lamentavelmente desde quando assumiu pela primeira vez ele vem sofrendo perseguições porque é nordestino, baiano, preto, descendente de índio (SIC) e vem na verdade sofrendo essas perseguições, esses preconceitos. Lamentavelmente o Nordeste perde um presidente de uma federação tão importante como é a CBF”. 

Roberto Carlos disse ainda que não podia falar com “muita precisão” sobre o assunto, mas pelo os relatos que ouviu, não havia irregularidades na eleição do dirigente. Ele aproveitou a ocasião para chamar de heróica a decisão do baiano de desistir do recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para retornar ao cargo.

Questionado sobre as acusações de que Ednaldo utilizava a presidência da instituição para beneficar familiares, Roberto Carlos disse que são “pormenores” e que a CBF “é rica”.

“Eu não posso falar com muita precisão, mas pelo o que eu li na imprensa e falei com os colegas dirigentes de times e vice-presidente da CBF, não tinha nada de irregularidade. Uma assinatura de alguém que não foi reconhecida. De cinco assinaturas, quatro reconhecidas e uma não (...) O que ele fez foi um ato de herói, de dizer ‘já que não me querem, então eu vou renunciar o cargo’”, disse. 

“Isso [acusações de beneficiar parentes] não é do contexto que fez com que ele caísse, a alegação que ele foi afastado foi por uma assinatura, esses pormenores aí eu acho que o futebol brasileiro é muito maior que uma coisa pequena de uma passagem ou um de um hotel para um parente. A CBF é uma instituição rica”, concluiu.

Entenda afastamento de Ednaldo

Na última quinta-feira (25), o TJ-RJ decidiu pelo afastamento de Ednaldo Rodrigues de suas funções na CBF. A decisão se baseia no entendimento de que o Coronel Nunes, ex-presidente da entidade, não tinha condições de avaliar o acordo que manteve Ednaldo no cargo no início deste ano, por motivos de saúde. 

Um laudo pericial apontou que a assinatura teria sido falsificada. O acordo, assinado ao todo por cinco dirigentes, encerrou a ação questionando o processo eleitoral da CBF. 

No dia 7 deste mês, ministro do STF, Gilmar Mendes, negou o afastamento imediato de Ednaldo, mas determinou o envio do caso ao TJ-RJ para "apuração imediata e urgente dos fatos narrados nas petições".

Com isso, a Corte marcou o depoimento de Nunes. Porém, o advogado do ex-presidente da entidade comunicou que ele não compareceria por questões de saúde. Quatro dias depois do posicionamento, a saída de Ednaldo foi determinada.

Na mesma semana, dois pedidos foram feitos ao TJ-RJ na ação que discute se o Ministério Público deve agir em casos que envolvem gestão de entidades esportivas ou situações similares.

Esta é a segunda vez que o tribunal fluminense destitui Ednaldo da presidência da CBF. A primeira ocorreu em dezembro de 2023. Um mês depois, o dirigente voltou ao comando por decisão de Gilmar Mendes.

Veja declaração de Roberto Carlos:
 

 

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