Vídeo: "Se tiver como estou pensando, esse país vai ter pela primeira vez um presidente eleito quatro vezes", afirma Lula
Presidente se mostrou confiante para disputa do pleito em 2026

Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Lula (PT) se mostrou confiante para ser reeleito nas eleições presidenciais que acontecerão em 2026. O chefe do Executivo disse que "se tudo tiver como eu estou pensando, esse país vai ter pela primeira vez um presidente eleito quatro vezes". A declaração foi dada nesta sexta-feira durante cerimônia de anúncio de investimentos em refino e petroquímica na Petrobras.
"Não quero nervosismo porque só tenho um ano e meio de mandato, e tem gente que pensa que o governo já acabou. Tem gente que já está pensando em eleição. Eles não sabem o que eu estou pensando. Se preparem, se tudo estiver como eu estou pensando, esse país vai ter pela primeira vez um presidente eleito quatro vezes", afirmou para a plateia que aplaudiu o entusiasmo do presidente.
Veja declaração:
Presidente exalta boa relação com Congresso
Lula ainda reforçou a boa relação que mantém com o Congresso Nacional e destacou a importância de uma divergência que seja possível dialogar.
"Sou muito agradecido com a relação que tenho com o Congresso. Até agora, eles aprovaram 90% das coisas que mandamos. No governo de ninguém se aprovou tanta coisa. Sou grato ao Congresso. Quando tem uma divergência é bom. Porque a gente senta na mesa, vai conversar e resolve, em uma mesa de negociação", disse.
A declaração acontece diante de alguns embates com o Congresso. O presidente deve evitar sancionar o projeto de lei que aumenta de 513 para 531 o número de deputados federais, que foi aprovado pela Casa na semana passada.
O presidente tem até o dia 16 de julho para sancionar o texto. Porém, aliados afirmam que atualmente a possibilidade está descartada.
Ainda em relação a embate com o Congresso, nesta sexta (4), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a suspensão de decretos do IOF (Impostos sobre Operações Financeiras).
O ministro Alexandre de Moraes também determinou a realização de uma audiência de conciliação no próximo dia 15, às 15h, na sala de audiências do tribunal com os envolvidos no caso. O encontro visa encontrar uma saída negociada para a crise envolvendo a elevação de alíquotas do IOF.
Deverão estar presentes no encontro, as presidências da República, do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, além da PGR (Procuradoria-Geral da República), AGU (Advocacia-Geral da União) e demais partes na ação.
A medida suspende normas editadas pelo presidente Lula e também o decreto legislativo que foi aprovado pelo Congresso.
Enquanto não acontecer uma definição de conciliação entre governo e Congresso ou uma nova decisão do Supremo, os aumentos do IOF propostos pelo governo seguem suspensos. Depois da reunião, de acordo com decisão de Moraes, será analisada a necessidade de manutenção da medida liminar concedida.
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