Vídeo: Situação do ministro Dias Toffoli se complica após Cabral o acusar de ter vendido sentenças no TSE

A cada nova revelação sobre a delação do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, a situação do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai se complicando. Cabral o acusa de ter recebido dinheiro para favorecer dois prefeitos de municípios do Estado do Rio na época em que atuava no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“O ministro Dias Toffoli lidera um grupo de pessoas para busca de vantagens indevidas e eu sou testemunha disso porque participei, inclusive diretamente, de pagamentos de vantagens indevidas”, diz Cabral em seu depoimento.

A Polícia Federal afirma ter conseguido e-mails, mensagens de aplicativos, agendas e outros registros que corroboram a delação de Cabral. Os documentos ajudaram no pedido de abertura de inquérito contra Toffoli.

Na papelada, os pesquisadores veem indícios da relação de Cabral com um ex-policial José Luiz Solheiro, ele que seria o intermediador de Toffoli e da esposa, a advogada Roberta Rangel. Solheiro contém registros de encontros entre o ex-governador Luiz Fernando Pezão em períodos próximos à decisão supostamente comprada, em 23 de junho de 2015, e também já trabalhou como segurança do mesmo.

Desde novembro de 2016 Sérgio Cabral se encontra preso por desvios cometidos em sua gestão como governador do Rio e obtêm 18 condenações no âmbito da Lava Jato que somam mais de 342 anos de prisão a serem cumpridos.

Confira um vídeo com trecho do depoimento de Sérgio Cabral: