O ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso em 2017 após apreensão de R$ 51 milhões, afirmou na sexta-feira (1º), que os eleitores do PT que "vão ter que aturar" ele. 

O ex-deputado federal compareceu em um evento do partido na Bahia, para o lançamento de chapas e da candidatura de Geraldo Júnior a vice-governador na chapa de Jerônimo Rodrigues (PT).

“Portanto, me permita os militantes do PT: explorem o que quiser, falem o que quiser, mas não vão cassar a minha cidadania. E não vão cassar porque não nasceu ainda, nem na Bahia nem no Brasil, ninguém para cassar minha vontade de viver“, afirmou Geddel em discurso. 

Além disso, o ex-ministro ainda parafraseou o ex-treinador Mário Jorge Lobo Zagallo e afirmou que “os que quiserem explorar que o façam. Eu vou ter de lembrar o velho Zagallo: ‘Vão ter de me engolir, p.!'”.

Na ocasião, Geddel ainda afirmou ter tido o “privilégio e a honra de servir” o ex-presidente Lula, quando atuou como ministro da Integração Nacional entre 2007 e 2010.

“Não reconheço na Bahia e não reconheço no Brasil ninguém, com autoridade política ou moral, para apontar o dedo para o calvário que tenho enfrentado”, disse Geddel, logo após citar o ex-prefeito de Salvador ACM Neto e atual prefeito Bruno Reis que chama de "menino". 

 Geddel está em liberdade condicional desde fevereiro deste ano, por causa da sua condenação por crime de lavagem de dinheiro.