Witzel tem celulares e computadores apreendidos pela PF
Governador negou qualquer participação ou autoria nas denúncias apresentadas pelo MPF

Foto: Reprodução/ Poder360
Depois de cumprir os mandados de busca e apreensão da "Operação Placebo", nesta terça-feira (25), a Polícia Federal apreendeu no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio de Janeiro, celulares e computadores de Wilson Witzel.
Os mandados tiveram duas bases de investigações conduzidas pela força-tarefa da Lava-Jato no Rio e outra pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). E as duas relacionavam o nome do Witzel com empresários e gestores envolvidos com desvios nos recursos destinado ao combate da pandemia do novo coronavírus no estado.
Mesmo com as menções e os indícios do envolvimento do governador, por meio de nota, ele negou qualquer tipo de envolvimento no esquema de desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública.
"Não há absolutamente nenhuma participação ou autoria minha em nenhum tipo de irregularidade nas questões que envolvem as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal. Estranha-me e indigna-me sobremaneira o fato absolutamente claro de que deputados bolsonaristas tenham anunciado em redes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra limpidamente que houve vazamento, com a construção de uma narrativa que jamais se confirmará. A interferência anunciada pelo presidente da república está devidamente oficializada. Estou à disposição da Justiça, meus sigilos abertos e estou tranquilo sobre o desdobramento dos fatos. Sigo em alinhamento com a Justiça para que se apure rapidamente os fatos. Não abandonarei meus princípios e muito menos o Estado do Rio de Janeiro", afirmou o governador.