Delirium Tremens

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Delirium Tremens

O Presidente Lula teria suspendido sua ingestão diária de álcool? Esta é a impressão que passa durante suas sucessivas entrevistas e discursos. Pior a emenda que o soneto. Sabemos que a abrupta suspensão da malvada, pode disparar uma crise de abstinência, a qual é mais alucinógena que a própria alcoolemia, levando a sua vítima a disparates verbais e trejeitos incompreensíveis. 
Seus comentários, principalmente os que tratam dos graves problemas internacionais que acometem o país no momento, dispensam a serenidade, sempre desejável em locuções públicas de um alto mandatário. Suas palavras causticas dirigidas ao Presidente Trump, dos EUA, são, no mínimo ofensivas a esta autoridade do país norte americano, cuja amizade com o Brasil, vem de priscas eras.
Aliás, é interessante notar que esses discursos presidenciais são proferidos num gestual excessivo, peripatético, descontrolado, nos quais não faltam ameaças de retaliação contra a maior e mais pujante economia do mundo e acusações descabidas, segundo as quais as medidas  americanas ferem a soberania e independência do Brasil. 
Suas imprecações decididamente não condizem com a compostura exigida do mais alto magistrado do país, nem colaboram para uma interpretação condizente com a  realidade da diplomacia. Pelo contrário, suas ofensas e ideias cambiantes sobre o assunto, afastam o Brasil da mesa de negociações. Muitos outros países, também tarifados a maior pelos EUA, tem conduzido suas negociações com cordialidade e sabedoria, obtendo tarifas razoáveis e vantagens comparativas, enquanto o Brasil, por variados motivos, está ameaçado de ver suas tarifas e outras sanções agravantes, sendo prolatadas pelos EUA e países europeus integrantes da OTAN.
Não será exagero lembrar uma constatação do pai da ciência política moderna, Maquiavel, quando adverte sabiamente: “dê poder ao homem, e descobrirá quem realmente ele é”. É inegável, clarividente, que o presidente brasileiro provocou e é responsável direto por este contencioso indesejável, tanto na origem ou nas causas primárias, quanto no agravamento -creio insano e proposital- em que ele vem se desenrolando.
A condução da crise internacional entre os EUA e o Brasil, este último pela presidência histriônica, desprezível e irresponsável de Lula – a diplomacia da língua solta – inaugurou no país a ausência absoluta de uma interlocução  qualificada e reconhecida pelos EUA  e mais do que isso, anunciou primeiramente que não moverá uma palha para impedir a consumação da estupenda farsa processual, que tem por objetivo final eliminar a legitimidade das eleições previstas para 2026.
Este quadro de miséria moral e intelectual, nítida no comportamento do Presidente do Brasil, deriva de sua incomensurável ignorância, do desconhecimento visceral de nossas tradições e de nossa História. Para isso não há cura. 
No mesmo dia em que reconhece a inevitabilidade de negociações ataca valores americanos e universais, reduz o grave contencioso a uma disputa de “truco”, como se o nosso país não passasse de um boteco de baixa categoria e seu povo um bando de néscios, sem valores ou princípios. Sem falar que o faz de forma vil, histriônica e perdulária.
Os EUA não tiveram nenhuma tolerância com o rompimento com a Democracia e o desrespeito aos direitos humanos em nosso país, insurgiram-se contra os compromissos políticos do governo brasileiro com terroristas e ditaduras e vão enfrentar com altivez os ataques ao dólar, a sobrevivência dos valores do Ocidente e finalmente, a majoração das tarifas comerciais. Esta última, a mais sensível à negociação entre as partes, como aconteceu com a centenas de outros países, e por outras razões, resolvidas a contento. Thomas Sowell foi preciso e sincero quando afirmou: “se você não está preparado para usar a força para defender a civilização, então esteja preparado para aceitar o barbarismo”.

Comentários

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Joao Lopes Araujo
Nao sabemos onde quer chegar o presidente. Preocupante

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