QUEM PLANTA VENTO COLHE TEMPESTADE

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QUEM PLANTA VENTO COLHE TEMPESTADE

Fala-se a torto e a direito na deterioração das relações entre o governo brasileiro e o norte americano. E não era pouca coisa. Muitos classificavam o embate como o mais estridente debate entre os dois países e quase ninguém reconhecia que o rompimento estava próximo. 

O Governo Lula não poupava palavras e atos para confrontar duramente com o governo Trump. Desde chamar o presidente americano de nazista e tomar o partido, no novo quadro internacional que se delineava, ao lado da Rússia e da China, das facções terroristas do Oriente Médio, na condenação de Israel na sua luta para sobreviver e na parceria com o Irã no seu escancarado projeto de fazer e usar armas nucleares.

O presidente brasileiro tornou-se o arauto número um da criação de uma moeda do BRICS para substituir o dólar nas transações comerciais, desafiando o papel monetário da maior economia, mais próspera e inovadora do mundo, com o fito evidente de desorganizar a economia mundial.

Na última e inexpressiva reunião de cúpula do BRICS, realizada recentemente no Rio de Janeiro, Lula, o anfitrião, dirigiu-se a uma plateia desfalcada de seus principais protagonistas –a China e a Rússia- um porque estava ocupada em negociar seus próprios interesses juntos aos EUA e a outra porque seu líder seria preso se desembarcasse no Brasil. Lula saiu dessa reunião fatídica muito menor do que entrou.

Outro elemento caro, precioso e constitucional para os americanos, a liberdade de expressão, base fundamental da democracia sofreu no Brasil as mais infames restrições, a ponto de tais métodos antidemocráticos, além de instalar a censura em nosso país, não se conteve em fazer o mesmo nos Estados Unidos da América, através de decisões transnacionais adotadas pelo STF, exaradas pelo Ministro Alexandre de Moraes, afetando os valores constitucionais daquele país.

Como se nada disso bastasse para atiçar a ira da maior e mais consolidada democracia do mundo, “o século do judiciário”, apenas para replicar a expressão recente do Ministro Alexandre de Moraes, desencadeou um processo judicial, sem pé nem cabeça, sem provas ou evidências com a finalidade de perseguir e anular o debate político brasileiro, dando ares de legalidade a decisões judiciais eivadas de mentiras e falsidades. 

O fato incontornável é que o Brasil deu de costas aos valores democráticos, que se constituem nos distintivos mais elementares do Ocidente, do qual fazemos parte não apenas como geografia, mas como história e adesão consciente da nossa nação. 

A elevação das alíquotas alfandegárias, a denúncia da perseguição política típica de uma ditadura, e o protesto americano contra a transgressão da liberdade de expressão são os principais componentes da carta enviada pelo presidente Trump ao encurralado presidente brasileiro e não resta outra saída senão buscar na Constituição brasileira os instrumento legais, através dos quais o país recupere seu direito de mandar em seus destinos históricos.

Tais destinos estão impressos na nossa própria História. Consistem em recuperar a plenitude de sua democracia com o retorno aos preconceitos constitucionais, sua retomada  dos valores ocidentais com a cabal rejeição do terrorismo e da Ditadura e finalmente retomar às melhores tradições de suas políticas externas.

Não é possível não reconhecer que os desatinos desses caminhos escolhidos pelo governo brasileiro, foram tomados à revelia de uma nação inteira e que chegou a hora de corrigir a aventura em que nos metemos, dentro da lei e com o concurso de todos, a fim de que não se perpetuem a ponto de sair por completo das mãos sensatas da Nação.

Comentários

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Luzia Guerrieri
Realmente quem planta vento,colhe tempestade.

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