2 dos 17 reféns norte-americanos sequestrados no Haiti são libertados
Missionários foram sequestrados quando foram visitar um orfanato na cidade de Porto Príncipe

Foto: Valerie Baeriswyl/Getty Images
Dois dos 17 norte-americanos sequestrados por uma gangue do Haiti em meados de outubro, foram libertados, conforme informações, divulgadas no domingo (21), da igreja à qual os reféns são filiados. A igreja Ministérios de Ajuda Cristã, com sede nos Estados Unidos disse que não pode fornecer muita informação, mas afirmou que os dois reféns liberados estão sob cuidados e aparentaram estar animados.
Em 16 de outubro, um grupo de 16 estadunidenses e um canadense foram sequestrados quando voltavam de um orfanato ao leste da capital, Porto Príncipe, região controlada por uma das gangues criminosas mais poderosas do Haiti.
A Ministérios de Ajuda Cristã havia informado que os reféns são 12 adultos com idades entre 18 e 48 anos e cinco crianças com idades entre oito meses e 15 anos. "Não podemos fornecer ou confirmar os nomes dos libertados, as razões de sua libertação, de onde são ou sua localização atual", disse a congregação.
O Haiti está mergulhado em uma profunda crise política, principalmente após o assassinato do presidente Jovenel Moise, em julho deste ano. Isso tem fortalecido o domínio crescente de gangues no país, gerando o aumento da violência e de sequestros.
A gangue "400 Mawozo", que está por trás do sequestro dos norte-americanos, exigiu um resgate de um milhão de dólares por cada refém. Nenhum detalhe sobre o tema foi divulgado pela igreja neste domingo.
Agentes do FBI, autoridades haitianas e a unidade antissequestro da polícia nacional vêm negociando com os sequestradores há mais de um mês.
Desde dezembro de 2020, a polícia haitiana procura o líder da gangue, Wilson Joseph, por crimes como homicídio, sequestro, roubo de veículo e interceptação de caminhões de carga.