4 de janeiro, dia do hemofílico
Confira o nosso editorial desta terça-feira (4)

Foto: Divulgação/Ministério da Saúde
O dia 4 de janeiro é marcado pela busca por conscientização sobre a hemofilia no Brasil. A data foi escolhida em homenagem ao cartunista Henfil, que faleceu em 4 de janeiro de 1988.
Assim como ele, seus irmãos Betinho, como era conhecido o Sociólogo Herbert de Souza, e o músico Chico Mário, tinham hemofilia.
A hemofilia é uma desordem hemorrágica hereditária ou adquirida, caracterizada pela ausência de proteínas no sangue responsáveis pelo processo de coagulação. A hemofilia hereditária tem tratamento profilático, disponibilizado pelo SUS.
Segundo o Ministério da Saúde, até 2020, no Brasil existiam 12.983 pacientes com hemofilia A (decorre da falta do Fator VIII da coagulação e mais comum) e B (decorrente da falta do Fator IX da coagulação e mais rara) cadastrados.
Não há cura para a hemofilia, mas a medicina destaca que existem vários estudos que procuram a melhora do tratamento – controla-se a doença com injeções regulares dos fatores de coagulação deficientes. Dependendo da severidade da patologia, completa a literatura médica, são necessárias aplicações mais frequentes de plasma, o componente líquido do sangue.
Fisioterapia também é aconselhada, por diminuir a chance de hemorragias, por conta do fortalecimento muscular.
Nesta data, homenageia-se as pessoas com hemofilia, que buscam tratamento, informações e se cuidam para que esta condição não as impeça de viver inseridos na sociedade, com cada vez mais saúde e qualidade de vida.