O diretor executivo da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) Vladson Menezes defendeu esta semana no II Forum de Negócios e Oportunidades Internacionais promovido pela entidade, pelo Centro de Estudos e Estratégias em Relações Internacionais (Ceeri) e Sebrae, que “a Bahia precisa repensar a gestão dos seus Distritos Industriais e as taxas cobradas nestas áreas, a fim de que o setor produtivo se torne mais competitivo”. 

O evento discutiu os mecanismos para a internacionalização empresarial na Bahia. Segundo o diretor geral do Ceeri, Leonel Neto, os investimentos internacionais tiveram uma queda de 20% no Brasil nos últimos anos. Já as fusões e aquisições de empresas aumentaram, neste mesmo período, índice que, segundo ele, pode contribuir para “equilibrar” esta redução do aporte de recursos no país.

O gerente sênior da Ernst Young do Brasil, Mariano Manente, disse que é preciso desburocratizar o país em diversos níveis institucionais para atrair investidores. “Quando eu digo para os clientes que o tempo para abrir uma empresa no Brasil é, em média, de três meses, muitos deles desistem”, afirmou.

O debate teve também a participação do secretário da Divisão de promoção da Indústria do Ministério de Relações Exteriores (MRE), Fernando Barros, e de um representante da Unido – Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial.