Há 18 anos, o ataque terrorista às Torres Gêmeas e ao Pentágono, nos Estados Unidos, mudava para sempre a História. À época, era impossível imaginar qual seria o real impacto dos aviões atingindo os prédios no coração empresarial de Nova Iorque, além da reivindicação do ato transmitida publicamente pelo líder e fundador do grupo extremista Al-Qaeda, Osama Bin Laden. A mudança, a partir daquele 11 de setembro de 2001, foi de paradigmas.
O terror chegou de forma brutal a coisas cotidianas. Andar de avião, por exemplo, a partir de então passa a ser um problema para muitas pessoas, com medo de um sequestro no ar e virar uma bomba gigante.
É plausível, assim como o simples ato de se locomover ao centro econômico de Nova Iorque, onde aconteceu o atentado, que gerou um pavor coletivo. Pessoas adquiriam uma aflição em ser mais uma vítima do terrorismo pelo simples fato de estar no local onde mais de 2 mil pessoas morreram (o atentado, ao todo, vitimou cerca de 3 mil, contando outros locais atingidos e outros aviões raptado pela Al-Qaeda).
O 11 de setembro também evidencia ao mundo que as guerras entre nações e entre ideologias, agora acontecem de forma distinta daquelas que a história conta da 1ª ou 2ª Guerra Mundial. A guerra do terror é muito mais eficaz e contundente do que a de trincheiras, apesar de ambas possuírem uma crueldade não passível de comparações.
Assistimos, desde então, ataques terroristas a redação de jornal, ataques a civis em vias públicas, explosões de hotéis, entre outras barbáries praticadas por grupos fundamentalistas, sempre em confronto ao mundo Ocidental, suas crenças, seus costumes e sua inadmissível liberdade – perante os extremistas.
O debate é complexo e plural, ainda impossível de se apontar uma resposta concreta ao terrorismo instaurado naquele 11 de setembro. Enquanto isso, vale como reflexão – diária e em qualquer lugar do planeta – sobre tolerância, violência, amor, empatia e todos os sentimentos inerentes ao ser humano, no sentido de tentar, sempre, a harmonia dos povos. O 11 de setembro é, ainda hoje, um alerta de que precisamos de mais compaixão e menos desprezo ou conchavos obscuros e de interesses duvidosos.