A Páscoa da paixão e passagem

Confira o editorial desta domingo (04)

[A Páscoa da paixão e passagem]

FOTO: Divulgação

A Páscoa, celebrada neste domingo, sugere ao ser humano a renovação do amor, fraternidade e compaixão. São sentimentos ainda mais urgentes em meio à persistente pandemia da covid-19. A crise sanitária, quanto mais se estende, gradativamente (às vezes bruscamente) se transforma em uma crise moral e de prejuízos à saúde mental.

Páscoa, em hebraico, significa ‘a passagem’, e refletir sobre este termo num momento tão doloroso à humanidade é, também, aliviar os dias da própria experiência num mundo ainda refém de um vírus letal e mutável.

O quanto de sua passagem pela pandemia, ou mesmo sua vida anterior a esta situação, impacta nas pessoas ao redor e no ofício que executa? Uma pergunta um tanto existencialista, com contornos filosóficos, entretanto, que pode ser reveladora.

Para o cristão, Páscoa é a passagem da morte para a vida. É o renascimento de Jesus Cristo, que experimentou dores e alegrias, amizades e traição, para seguir em sua missão. São, enfim, sentimentos humanos que um indivíduo experimenta diariamente, e precisa interiorizá-los para seguir em frente.

Reside dentro deste simbolismo religioso da Páscoa a mais importante mensagem para manter-se otimista de que tudo vai passar – e que serve para todos, independente da fé ou crença: a paixão e a ressurreição de Jesus Cristo mostram que utopias são eternas, que os sonhos de libertação não são pesadelos, e que a luta contra a injustiça valem cada gota de suor.


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