Água tratada e covid-19
Confira o nosso editorial desta quinta-feira (1º)

Foto: Reprodução
O enfrentamento à crise sanitária causada pela pandemia da covid-19 é ainda mais desafiador em regiões periféricas e com limitações no fornecimento regular de água tratada. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que as comunidades localizadas na Região Norte do país são as mais afetadas e isso impacta diretamente nas medidas de controle à disseminação do novo coronavírus.
Porém, o estudo indica que, em determinadas áreas, o problema da intermitência no fornecimento de água é acentuado, sobretudo no Nordeste.
A pandemia evidenciou o problema da intermitência no fornecimento de água nas comunidades brasileiras. As favelas sofrem cortes no fornecimento de água ou estão submetidas a algum tipo de racionamento. É preciso construir políticas integradas e fortalecer a gestão pública da água, especialmente nesse momento de agravamento da pandemia.
É evidente, escancarada por este mais de um ano de pandemia, a necessidade ‘para ontem’ no planejamento territorial e políticas públicas pensadas para as comunidades locais, com soluções efetivas sobre o deficit e a frequência no fornecimento de água.
O alerta é também para a necessidade de um envolvimento efetivo das companhias de saneamento, no sentido de aprimorar programas para implantação de novas redes de água e esgotamento sanitário em favelas.