Aceleramos os novos Mini Cooper John Cooper Works que chegam hoje ao país

Versão esportiva tem motor de 306cv na perua (Clubman) e no SUV (Countryman)

As concessionárias da linha BMW começam hoje as vendas da linha 2020 do Mini Cooper John Cooper Works chega hoje às concessionárias com pequenas mudanças de conteúdo e motor apimentado. A grande novidade é a estreia do motor 2.0 TwinPower turbo de dupla voluta que desenvolve 306cv e 46,8kgfm de torque com câmbio Steptronic de oito marchas disponível no Clubman e no Countryman enquanto as demais versões Mini e Cabrio mantém o propulsor de 231cv. Se por um lado as mudanças visuais são sutis, por outro é na pista que a nova motorização faz toda a diferença. 

 

 

Versões e conteúdo 

 

Na linha 2020 o Mini JCW, o Mini Cabrio (conversível) e também o Countryman e Clubman trazem os mesmos motores 2.0 TwinPower Turbo com dois ajustes distintos: 231cv no Mini e Cabrio enquanto os modelos maiores usam a versão de 306cv.

 

Visualmente trazem novos bancos em couro Alcântara com faixa de cor clara nas laterais, ar-condicionado digital automático dual-zone, multimídia de 8,8 polegadas compatível com Apple CarPlay e Android Auto (neste caso sem espelhamento), som Hi-Fi Harman/Kardon com 12 alto falantes, luzes ambiente, farois em LED, retrovisor eletrocrômico, teto solar panorâmico, head up display e sempre com transmissão automática Steptronic.

 

Na pista 

 

Avaliamos os novos Countryman e Clubman em um autódromo no interior de São Paulo. Mesmo em apenas quatro voltas como cada veículo é possível perceber o desenvolvimento surpreendente em alta velocidade. A tração integral ALL4 com ajuste eletrônico é precisa quando o carro é exigido auxiliado pelo conjunto de pneus Bridgestone 225 aro 18 (de série ele vem com aro 17). Enquanto o Clubman é mais baixo com percepção igual ao do Mini e Cabrio de 231cv, o peso extra parece inexistente quando exigimos do carro. O Countryman apesar de mais baixo é igualmente estável e rápido. 

Mesmo que ele seja "duro" quando comparado com um esportivo de DNA norteamericano, há conforto graças ao ajuste do modo "Green", que é equivalente ao Eco de outros veículos, com reações mais lentas e suspensão mais confortavel. No modo MID e Sport o carro é diferente em tudo, até mesmo no ronco mais alto e nas respostas ágeis tanto no shift paddle quanto na alavanca ou mesmo no modo automático. Neste caso o Mini fica ainda mais arisco, com ganhos rápidos de velocidade (ele acelera de 0-100km/h em 4,8s) e reduções fortes de marcha sem falar no volante que fica mais pesado mostrando do que o carro é capaz em pista. No travado circuito da fazenda Capuava ele chegou ao máximo de 180km/h na pista reta que é bem curta. 

Apesar da tecnologia na motorização o MINI JCW tem sua simplicidade: os ajustes do banco não são elétricos por exemplo. Outro item que gera confusão é a multimídia de 8,8 polegadas que traz espelhamento apenas para Apple CarPlay mas também é compatível com Android Auto - neste caso usando a interface só do sistema, que também tem solução de assistência e conciérge e som de alta fidelidade.

Em termos de espaço os modelos maiores trazem boa comodidade nos bancos traseiros com direito a saída para o ar condicionado e duas entradas USB-C. No Clubman o porta-malas é diminuto de 360 litros e melhor no Countryman (405 litros), como supõe seu tamanho mais amplo.

A linha John Cooper Works tem preço inicial de R$ 184,9 mil na versão MINI JCW duas portas de 231cv chegando a R$ 239,9 mil para o Countryman. Assim o esportivo mostra que continua fiel à sua proposta de um kart com motor cada vez mais forte sem perder o DNA pensado por seu criador há mais de 60 anos. 


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