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Acusada de homicídio no caso Miguel aparece cadastrada no Auxílio Emergencial

O pedido feito por Sarí Gaspar Côrte Real está em processamento no sistema

Por Da Redação
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Acusada de homicídio no caso Miguel aparece cadastrada no Auxílio Emergencial

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A primeira-dama de Tamandaré, Sarí Gaspar Côrte Real, aparece com nome cadastro no site do Auxílio Emergencial do governo federal. Em consulta à página do Dataprev, é possível notar o pedido feito em 14 de maio de 2020, 19 dias antes da morte do garoto Miguel Otávio, que estava sob tutela temporária da mulher. O pedido se encontra em processamento pelo sistema, que é o momento que os dados da pessoa são analisados para verificação se ela pode ou não ter acesso ao benefício.

Em entrevista concedida ao jornal Correio Braziliense, o advogado da primeira-dama afirmou que a solicitação é falsa, que é uma tentativa de golpe e que ela não realizou nenhum pedido.

Relembre o caso Miguel

O garoto Miguel Otávio era filho da doméstica Mirtes Renata. Ele morreu na última terça-feira (2), quando caiu de uma altura de cerca de 35 metros, no nono andar do edifício Píer Maurício de Nassau, também conhecido como Torres Gêmeas e localizado no Bairro de São José, na área central de Recife. Ele estava sob os cuidados de Sarí Côrte Real, patroa da mãe, que precisou passear com os animais de estimação da primeira-dama.

Chorando e procurando pela mãe, o garoto entrou no elevador do edifício em dois momentos para buscá-la. Ele chegou a ser impedido pela primeira vez por Sarí, porém, conseguiu entrar no local em um segundo momento. Em vídeo registrado pelas câmeras de segurança do edifício, a mulher aparece apertando botões e deixando Miguel sozinho, no elevador.

Já que Sarí estava com a "guarda momentânea da criança", ela foi considerada culpada pelo acidente, segundo previsto no Art. 13 do Código Penal, que trata de ação culposa, pelo não cumprimento da obrigação de cuidado, vigilância ou proteção. Depois de ser presa em flagrante, ela pagou uma fiança no valor de R$ 20 mil e foi liberada. Sarí está sendo investigada por homicídio culposo, onde não há intenção de matar.

O inquérito é conduzido pelo delegado Ramon Teixeira, da Delegacia Seccional de Santo Amaro, área central de Recife, e deve ser finalizado até o dia 2 de julho, quando é completado o prazo de 30 dias da ocorrência.

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