Editorial
Confira o nosso editorial desta quinta-feira (9)
FOTO: Reprodução
Reduzir os riscos de contágio por covid-19 de eleitores e equipes que trabalharão durante o pleito será o próximo desafio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além da reorganização do cronograma eleitoral.
O órgão já acenou com uma série de questões relacionadas à segurança das pessoas que vão votar e, então, deixou em reticências as regras que serão aplicadas. Entre elas, já se cogitou estender o horário de votação, que hoje é das 8h às 17h, no intuito de diminuir aglomerações, mas aumentar este período parece ser uma alternativa pouco viável – acarretaria em acúmulos de toda a estrutura eleitoral, a qual o país não tem condições de arcar.
É certo que uma parcela do brasileiro já está habituado com a urna eletrônica e a Justiça Eleitoral deve, mesmo, tomar todas as precauções sanitárias para afastar riscos de contágio pelo novo coronavírus. No fim, o modus operandi do pleito continua mais preocupante do que a disseminação da covid-19, convenhamos.
A possível lista de precauções que o TSE cogita adotar em todo o país inclui, ainda, o fornecimento de equipamentos de proteção individual, como máscaras e luvas, a todas as pessoas que trabalharem nos dias de votação, a disponibilização de álcool em gel ao eleitor e a aferição de sua temperatura corporal. Nada além do que parte da população já encara há meses.
O cenário atípico imposto pela pandemia da covid-19 exigiu mudanças em caráter excepcional, justamente num ano eleitoral. Assim como tivemos que enfrentar um ‘novo normal’, teremos de enfrentar uma ‘quase normal eleição’, seja eleitor ou candidato. É melhor seguir entre desafios do que estagnar no medo e postergar o pleito para sabe-se lá quando.
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