Reforçar iniciativas de vigilância e controle

Confira o nosso editorial desta quarta-feira (8)

[Reforçar iniciativas de vigilância e controle]

FOTO: Reprodução/Divulgação

Em julho acontece em todo o país a campanha Julho Amarelo. Durante este mês, diversas unidades e órgãos de saúde, secretarias, hospitais e universidades realizarão ações para conscientizar a população e intensificar a prevenção e o controle das hepatites virais.

A hepatite é uma grave inflamação do fígado e acomete um número cada vez maior de brasileiros. Segundo o Ministério da Saúde, 1,7 milhão são portadores do vírus da hepatite C e 756 mil da hepatite B. Dados da Organização Mundial de Saúde revelam que já ocorreram 1,7 milhão de mortes no mundo provocadas por complicações dos diferentes tipos da doença.  

As hepatites virais (especialmente A, B e C) podem ser transmitidas pela água e alimentos contaminados, de uma pessoa para outra por via sexual, por meio de fluidos corporais (compartilhar o mesmo barbeador, manicure, usuários de drogas, etc) e verticalmente, ou seja, da mãe para o filho, por isso a contaminação é bastante comum e a disseminação muito fácil e rápida.

As hepatites virais podem ser transmitidas pelo contágio fecal-oral, especialmente em locais com condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos; pela relação sexual desprotegida; pelo contato com sangue contaminado, através do compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos perfuro-cortantes; da mãe para o filho durante a gravidez (transmissão vertical), e por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados.

O contágio via transfusão de sangue já foi muito comum no passado, mas, atualmente é considerado raro, tendo em vista o maior controle e a melhoria das tecnologias de triagem de doadores, além da utilização de sistemas de controle de qualidade mais eficientes.

O grande desafio no que se refere às hepatites virais é a dificuldade de diagnóstico, uma vez que a doença pode não apresentar sintomas. No entanto, alguns sinais mais comuns são olhos e pele amarelados, cansaço, febre, mal-estar, tontura, vômitos, dor abdominal, urina escura e fezes claras. 

Muitas pessoas não sabem que estão infectadas e, além de não realizarem o devido tratamento acabam disseminando a doença. Por isso recomenda-se a realização do teste para hepatite C pelo menos uma vez na vida, com o objetivo de diagnosticar e tratar o mais precocemente.


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