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Alckmin afirma que o governo pretende resolver tarifaço até o dia 1º, para evitar a necessidade de solicitar adiamento

Informação foi divulgada depois da reunião com empresários de setores que mais sofrerão com os impostos

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Alckmin afirma que o governo pretende resolver tarifaço até o dia 1º, para evitar a necessidade de solicitar adiamento

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O governo brasileiro não deseja solicitar aos Estados Unidos que seja adiado a entrada do vigor dos tarifaço anunciadas pelo presidente Donald Trump às exportações brasileiras para os Estados Unidos. As tarifas estão previstas para começarem em 1° de agosto.

"Pudemos ouvir deles e reiterar o compromisso do diálogo, que é o compromisso do presidente Lula de promover o diálogo e trabalharmos juntos para reverter este quadro. Houve uma colocação que o prazo é exíguo, pedido um prazo maior. A ideia do governo não é pedir que o prazo seja estendido, mas é procurar resolver até o dia 31. O governo vai trabalhar para resolver nos próximos dias", afirmou Alckmin.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin foi quem divulgou a informação depois de uma reunião com empresários de setores que foram atingidos pelas tarifas nesta terça-feira (15).

Ao ser questionado sobre o setor de perecíveis, o vice-presidente considerou que é um segmento delicado e, ainda, colocou que a produção embarcada também é uma questão "questão importante e urgente".

Depois da reunião, o presidente da Associação Brasileira de Carne Bovina (Abiec), Roberto Perosa, comunicou que os frigoríficos brasileiros estão reduzindo a produção de carne destinada ao mercado norte-americano.

Ele ainda salientou que, "É um volume em torno de 150, 160 milhões de dólares que já estão produzidos e a caminho dos Estados Unidos", disse.

Estiveram presentes na segunda reunião, pelo governo federal, os ministros Rui Costa (Casa Civil), ministra-substituta embaixadora Maria Laura da Rocha (Relações Exteriores); Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária); Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais (Relações Institucionais), André de Paula (Pesca e Aquicultura) e Laércio Portela (Secretaria de Comunicação Social). Secretários das pastas também acompanharam a discussão.

Demandas empresariais

Os empresários de setores da indústria e da agricultura, nas reuniões com o governo, solicitaram que o governo federal não use a Lei de Reciprocidade antes de tentar aumentar o prazo da entrada de vigor das novas tarifas dos Estados Unidos.

Alckmin comunicou que nesta quarta-feira (16) irá se reunir com as câmaras de comércio entre Brasil e Estados Unidos e com outros setores que também foram afetados, como a indústria química e de softwares, além de representantes de cooperativas, confederações patronais e centrais sindicais.

Participaram da reunião, além de Alckmin, os ministros Rui Costa (Casa Civil), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), André de Paula (Pesca e Aquicultura), Laércio Portela (Secretaria de Comunicação Social), a ministra-substituta das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, e a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Secretários das respectivas pastas também acompanharam as discussões.

Demandas empresariais

Durante as reuniões com o governo, representantes da indústria e da agricultura pediram que a Lei de Reciprocidade não seja acionada antes que se esgotem as tentativas diplomáticas para ampliar o prazo de entrada em vigor das tarifas norte-americanas.

Alckmin também informou que, nesta quarta-feira (16), se reunirá com representantes das câmaras de comércio Brasil–Estados Unidos, além de setores afetados como a indústria química, de software, cooperativas, confederações patronais e centrais sindicais.

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