Alerta para carência de tratamento contra câncer

Confira o editorial desta segunda-feira (29)

[Alerta para carência de tratamento contra câncer]

FOTO: Divulgação

A carência no tratamento do câncer durante a pandemia preocupam médicos e associações da classe. Por todo o Brasil, muitos centros cirúrgicos estão fechados, com respiradores ‘emprestados’ para tratar casos de covid-19, e sem perspectiva de, ao menos gradativamente, retomar às essenciais operações.

Em virtude da pandemia, houve uma queda no número de pacientes oncológicos e, por conta dos centros fechados, os procedimentos estão suspensos. Outro alerta é quanto ao “represamento de diagnóstico”, já que a doença é progressiva e tem maior chance de cura quando diagnosticada de forma precoce.

Por exemplo, no caso do câncer de intestino, quando o diagnóstico é ainda no órgão, a chance de cura chega a 91%, porém, essa probabilidade vai diminuindo na medida em que se espalha nas regiões mais próximas e cai a 15% quando se pega órgãos como o fígado, que segundo médicos, é muito mais complicado de se tratar. 

A solução para que a sociedade retome um ritmo mais normalizado de convivência é, sem dúvida, a vacina.

A prevenção, entretanto, é importante, tanto a partir dos chamados “exames de rastreamento” até a colonoscopia, que, a despeito de ser um exame extremamente invasivo, é fundamental para o diagnóstico e, muitas vezes, para tratamento de lesões pré-malignas. 

Mas a prevenção também é resultado do estilo de vida. Pessoas obesas e com mais de 55 anos fazem parte do grupo de risco para o câncer de intestino. Também é possível prevenir a partir da alimentação, além de realizar atividades físicas periódicas.


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