Editorial
Confira o editorial deste domingo (28)
FOTO: Divulgação
Paralelo ao combate à covid-19, as drogas continuam outro problema de saúde pública que merece atenção do governo e também da sociedade civil e organizada.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em conjunto com as Universidades Federais de Minas Gerais e Campinas apurou que 18% dos examinados relataram ter aumentado a ingestão de bebidas de teor alcoólico durante esse período.
Outra recente pesquisa, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), mostra que 35% dos adultos, na faixa etária dos 30 aos 39 anos de idade, fizeram uso exagerado de álcool, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendar que os países limitassem a venda de bebidas alcoólicas.
O fator emocional explica a inclinação. Não são raros, independente de ser uma estatística deste índice, os relatos de pessoas que se sentem deprimidos e tristes pela situação do mundo em meio à pandemia – muitos se apoiam no consumo de drogas para aplacar este tipo de dor.
O medo de se infectar, o isolamento social, o medo de complicação pelos infectados, o encontro com a morte repentina dos familiares, são apenas alguns dos problemas que fizeram aumentar o consumo de álcool e outras drogas.
A prevenção é fundamental para tentar impedir o abuso de substância, independente de idade e gênero das pessoas impactadas negativamente pelas consequências deste processo.
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