Alimentos da cesta básica ficam até 67% mais caros em um ano, afirma IBGE
No mês de maio, Salvador teve cesta básica no valor de R$ 578,88, com alta de 0,53%
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística informou que, apesar da inflação ter desacelerado no mês passado, ela ainda acumula alta de 11,73% em 12 meses. O grupo de alimentos e bebidas subiu 13,51% desde maio de 2021.
Levando em conta os produtos da cesta básica, a disparada foi ainda maior, com altas que chegam a mais de 67%. Apenas um item, o arroz, que teve queda de (-10,27%) no período.
De acordo com o IBGE, o café moído foi o item da cesta básica que mais subiu nos últimos 12 meses, com alta de 67,01%. O tomate também apresentou forte alta, de 55,62%.
O órgão ainda divulgou as variações dos preços de outros produtos contidos na cesta básica em 12 meses. Segundo o IBGE, a batata-inglesa teve alta de 54,3%; açúcar refinado subiu 35,74%; óleo de soja, 31,25%; leite longa vida, 29,28%; farinha de trigo, 27,8%; feijão carioca, 19,03%; pão francês, 15,59%; manteiga, 12,34%; carnes, 5,95%.
No mês passado, alguns itens da cesta básica registraram queda nos preços: o tomate, três tipos de banana, a batata-inglesa e o açúcar refinado. Para os demais, as altas variam de 0,24% (carnes) a 7,31% (feijão carioca) em relação a abril. Produtos como o leite longa vida e a farinha de trigo subiram mais de 4%.
De acordo com dados divulgados pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), nesta quarta-feira (8), a cidade de São Paulo possui a cesta básica mais cara do país, custando R$v777,93. Logo após aparecem Florianópolis (R$ 772,07), Porto Alegre (R$ 768,76) e Rio de Janeiro (R$ 723,55).
Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente das demais capitais, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 548,38) e João Pessoa (R$ 567,67). Em salvador, segundo pesquisa, no mês de maio, a cesta básica apresentou valor de R$ 578,88, com alta de 0,53%.
