Amar, do íntimo às coisas públicas

Simbólico como é, o Dia dos Namorados em 12 de junho, também deveria ser sensibilizado como uma forma de amar mais tudo ao redor, ir além das juras de amor e mimos ao companheiro (a)

[Amar, do íntimo às coisas públicas]

FOTO: Reprodução

Simbólico como é, o Dia dos Namorados em 12 de junho, também deveria ser sensibilizado como uma forma de amar mais tudo ao redor, ir além das juras de amor e mimos ao companheiro (a). É, por exemplo, uma deixa para renovar a esperança e confiança no Brasil, por vezes tão maltratado por uma incongruente polarização, capaz de exalar ódio e causar discórdias, inclusive entre pessoas que vivem na mesma casa.

Os embates entre esquerda e direita, ou entre as alas pró ou contra Bolsonaro, distanciam este início de governo federal da analogia do romance quase intermitente de um namoro ainda nos primeiros meses. É hora da DR: como seguir em frente nesta relação nessa turbulência, desconfiança e indiferença?

Em questão de seis meses, desde que assumiram o Palácio do Planalto, em Brasília, a equipe do presidente e o próprio mandatário sofrem com ataques de inverdades e descaso de uma parcela da população, assim como parte da grande mídia, perante as – muitas – interessantes e pontuais medidas para a saúde do país.

Para um relacionamento dar certo, é preciso querer enxergar o lado bom da pessoa. Quanto ao governo, os atos louváveis apenas são pouco repercutidos, mas estão aí: a Bolsa de Valores fechou maio no azul, um marco histórico, depois de 10 anos no vermelho; o Fundo do Nordeste, neste novo governo, ganhou o aporte de R$ 4 bilhões; nestes primeiros meses de 2019, empresas como Carrefour, Hyundai e Heineken aumentaram o investimento no Brasil; entre tantos outros méritos.

Parece besteira, mas é profundo: amar mais, odiar menos; é quase um mantra que vai além do físico e pode ser interiorizado para o meio em que estamos inseridos, o meio pelo qual nos locomovemos, trabalhamos e que depende de boas ações e de compaixão para se manter habitável. Se viver irremediavelmente é um ato político, e a política é irremediavelmente o maquinário do país, por que não se entregar, desejar e amar um sistema próspero ao que diz respeito ao nosso íntimo e às coisas públicas?


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