Após pressão da oposição, governo quer relatoria da CPI do INSS; Tabata Amaral é avaliada para o posto
Requerimento de criação precisa ser lido durante uma sessão do Congresso por Davi Alcolumbre

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve abandonar a ideia de adiar a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre a fraude do INSS após pressão da oposição. Segundo o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT), o objetivo agora é tentar garantir a relatoria. Um dos nomes avaliados para o posto é o da deputada Tabata Amaral (PSB).
Tabata é uma das parlamentares da base que assinou o requerimento de criação da comissão.
“Não precisamos adiar a instalação da CPMI. Agora é pleitear o comando e a relatoria”, disse ele à GloboNews. “Temos deputados e senadores suficientes para ficar com as duas [presidência e relatoria]”, avalia.
O requerimento para a criação da CPMI foi protocolado na última segunda-feira (12) pela deputada Coronel Fernanda (PL) e pela senadora Damares Alves (Republicanos).
Para ter prosseguimento, o requerimento de criação da CPMI precisa ser lido durante uma sessão do Congresso Nacional pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil). A expectativa é que uma sessão seja realizada até o fim de maio.
Caso o pedido seja ignorado, a oposição não descarta levar o caso para o Supremo Tribunal Federal (STF).