Editorial
Confira o nosso editorial desta sexta-feira (22)
O clima de armistício que imperou ontem na política nacional traz sentimentos antagônicos, no entanto, externam ainda mais a tensão que pautou e polemizou a relação entre governadores e o Palácio do Planalto nos últimos meses.
Prestes a receber a primeira parcela do repasse de verbas federais aos estados, os esbravejamentos e críticas, na reunião com o presidente Jair Bolsonaro e mais os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, além do ministro Paulo Gueres, deram espaço para falar mansas, contidas e, claro, repletas de politicagem.
O tom foi tão apaziguador que o Brasil presenciou até mesmo o governador de São Paulo, João Doria, falar em ‘união’ de Estados e governo federal para vencer a crise ocasionada pela disseminação da covid-19.
“A existência de uma guerra coloca todos em derrota, ninguém ganha em uma guerra”, disse o paulista, exatamente quem, até antes de ontem, politizou cada discurso com ataques diretos ao presidente no assunto combate ao vírus.
O entendimento, mesmo que tardio, é bem-vindo. É urgente, mesmo, interromper a escalada da radicalização de posições, de discursos. Pela primeira durante a pandemia, provável, foi sentida uma vontade de colaboração entre Executivo, Legislativo e Estados para o enfrentamento da crise, seja econômica como de saúde pública.
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