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"Autonomia médica faz parte da nossa prática, mas não é licença para experimentação", diz Luana Araújo, ex-secretária de Saúde do MS

A médica afirmou, em suas considerações iniciais, que pleiteou "autonomia, não insubordinação ou anarquia" ao Ministro da Saúde.

Por Da Redação
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"Autonomia médica faz parte da nossa prática, mas não é licença para experimentação", diz Luana Araújo, ex-secretária de Saúde do MS

Foto: Agência Senado

A CPI da Pandemia ouve nessa quarta-feira (2) a médica infectologista Luana Araújo, anunciada em maio para o cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, mas cuja nomeação foi cancelada dez dias depois. 

A médica afirmou, em suas considerações iniciais, que pleiteou "autonomia, não insubordinação ou anarquia" ao Ministro da Saúde.

"O que o ministro me apresentou foi um projeto sólido, baseado em evidências, de superação desses obstáculos no contexto brasileiro e também a necessidade de alguém técnico e competente para conduzir esse trabalho. Aceitaria o convite para essa posição enquanto me fosse garantido a autonomia necessária e sempre, sempre, fosse respeitada a ciência. Eu pedi autonomia, não insubordinação. E fui respondida de forma afirmativa e concreta", afirmou.

Luana  disse ainda que "ciência não tem lado". "[Ciência] é bem ou mal feita. Ciência é ferramenta de produção de conhecimento e educação para servir à população, priorizando a vida e a qualidade de vida", afirmou.

“320 dias, aliás, mais de 320 dias, esse seria o tempo que teríamos que ficar quietos para respeitar um minuto de silêncio para cada uma das 460 mil mortes pelo Covid-19 no Brasil. Eu não pertenço ao mundo de vocês, eu sou médica, infectologista, epidemiologista, leal aos meus pacientes e guiada pelo juramento médico que eu fiz. Senhoras e senhores, eu me recuso a ficar calada um minuto além desses 320 dias”, finalizou. 
 

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