Auxílio aos micros do entretenimento
Confira o editorial desta terça-feira (6)

Foto: Divulgação
Na tangência de críticas raivosas e cegas quanto à atual gestão e seu gestor, quase como um prolongamento para sempre se atingir o Palácio do Planalto como um todo, a Secretaria Especial de Cultura mantém, sim, um trabalho de incentivo ao setor do entretenimento e resguardo de tradições. Basta acompanhar as plenárias da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (Cnic) ou buscar publicações no Diário Oficial sobre o nicho, encontrarão provas de um trabalho contínuo e pertinente. No fim, o concreto supera as suposições, não?
Um exemplo é o Programa Especial de Apoio ao Pequeno Exibidor, lançado recentemente pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). A iniciativa prevê um auxílio emergencial de R$ 8,5 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), destinado aos pequenos exibidores do país, um dos segmentos mais afetados economicamente pela situação da covid-19.
A expectativa é de que mais de 700 salas de exibição, em 325 complexos, de 185 empresas diferentes sejam beneficiadas com o montante.
O socorro a esses empreendimentos têm sido uma das prioridades empenhadas pela gestão da pasta. É um esforço para manter o setor, desde o pequeno até o macro empreendimento, sem deixar ninguém para trás. O recurso, por certo, dará um respiro aos pequenos exibidores e manterá o emprego de milhares de brasileiros, que tem na Cultura o seu ganha pão.
E é, ainda, um auxílio relevante para quem consome cultura. Muitas vezes, esses estabelecimentos são o único entretenimento em pequenos municípios. Com esse apoio, o governo ajuda, e muito, a cultura se mantenha viva.