Bancada do PL se reúne com Valdemar após prisão de Bolsonaro para definir estratégias políticas
A prisão mobilizou parlamentares da oposição

Foto: Reprodução/MarceloCasalJr/AgênciaBrasil
A bancada do Partido Liberal deve se reunir nesta segunda-feira (24), com Valdemar Costa Neto, pra definir estratégia política após a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ocorrida neste sábado (22). O encontro será no Setor Hoteleiro Sul, em Brasília, às 14h.
A prisão mobilizou parlamentares da oposição, como os deputados Hélio Lopes (PL) e Bia Kicis (PL), que foram até a sede da Polícia Federal. Eles participaram de uma reunião de emergência, no sábado (22), em uma cafeteria próxima ao condomínio onde Bolsonaro cumpria prisão domiciliar, no Jardim Botânica.
Os filhos do ex-presidente, Carlos Bolsonaro (PL) e Flávio Bolsonaro (PL), além dos senadores Rogério Marinho (PL), líder da oposição no Senado, e Izalci Lucas (PL), líder da oposição no Congresso, também estavam presentes.
Repercussão da prisão
A prisão de Bolsonaro gerou grande repercussão entre políticos e populares. Eduardo Bolsonaro afirmou que Alexandre de Moraes busca terminar o que Adélio Bispo começou, e que quer matar o ex-presidente. No discurso, o filho de Bolsonaro faz menção ao episódio em que o pai foi esfaqueado na campanha de 2018.
O deputado federal Hélio Lopes (PL), também se posicionou contra a prisão de Bolsonaro. Segundo ele, prender o ex-presidente Jair Bolsonaro é "tentar prender uma ideia", ao afirmar que o ex-presidente é símbolo da liberdade.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também se pronunciou sobre a prisão de Bolsonaro. Trump afirmou que não tinha ficado sabendo da prisão de Bolsonaro e classificou o ocorrido como "uma pena".
Por meio das redes sociais, em uma publicação no "X", o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), destacou a importância da decisão de Moraes como um movimento para promover a democracia no país.
Em frente à seda da Polícia Federal, local onde Bolsonaro está custodiado, diversos manifestantes apresentaram opiniões diversas sobre a prisão do ex-presidente. Enquanto alguns teciam críticas ao Judiciário brasileiro sobre alegação de "censura", outros defendem a legalidade da medida.
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