BC da China divulga corte no compulsório bancário pela 2ª vez neste ano

O banco central da China informou nesta segunda-feira (6) que cortará a quantidade de dinheiro que os bancos devem manter como reserva, liberando 1,2 trilhão de iuanes em liquidez de longo prazo para estimular uma economia em desaceleração em meio ao crescente número de casos de Covid-19. Essa é a segunda medida do tipo no ano.

Em seu site, o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) disse que cortará a taxa de depósito compulsório para os bancos em 50 pontos-base a partir de 15 de dezembro. A organização também destacou que a redução não será aplicada sob instituições financeiras que estejam com alíquota atual de compulsório em 5%.

O corte foi anunciado pelo premiê Li Keqiang na sexta-feira (3) como uma forma de aumentar o apoio à economia, em especial às pequenas empresas.

Uma pesquisa da Reuters de outubro mostrou que economistas esperavam que o crescimento da China caíssem para 5,5% em 2022, porém alguns analistas reduziram previsões por conta de novos riscos, como a deterioração do setor imobiliário. A nova variante do coronavírus (Ômicron) também é considerada como fator adicional de risco.