Brasil é responsável por 90% do mercado de Nióbio no mundo

Metal começa a ser desenvolvido também para uso na área química

Por Da Redação, Agências
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Brasil é responsável por 90% do mercado de Nióbio no mundo

Foto: Divulgação

O Nióbio é um metal que foi apresentado à maioria dos brasileiro principalmente por causa do presidente Jair Bolsonaro, que o mostrou durante uma live no mês de junho deste ano. O metal, no entanto, deveria ter uma projeção maior no país - o Brasil é responsável por abastecer cerca de 90% do mercado mundial.

Entre suas utilidades está a de ampliar a resistência do aço, o que possibilita uma economia superior a 20% na quantidade de material utilizado e a uma redução de 30% de seu peso.

Bastam 100 gramas de nióbio (a um custo de cerca de US$ 8) para cada tonelada de aço, para ampliar a força de ligação de seus átomos e, por consequência, aumentar suas resistências térmica e mecânica, bem como a capacidade de absorver cargas sem se romper ou deformar. Além disso, o nióbio amplia a capacidade de solda a outros materiais, e afasta o risco de corrosão de metais.

Tais características possibilitam o uso do nióbio para a construção de foguetes, aviões, turbinas, peças automotivas, estruturas metálicas, navios, trilhos, baterias, sensores, lentes, supercondutores, navios, oleodutos e muito mais.

De acordo com o presidente da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), Eduardo Ribeiro, empresa de projeção mundial na produção e fornecimento de produtos de nióbio, ele é usado basicamente no aço, mas recentemente começa a ser desenvolvido também na área química.

A falta de conhecimento das pessoas sobre o nióbio levou à criação de mitos e teorias conspiratórias sobre o metal, ressalta Ribeiro. “Para começar, o nióbio é um metal. Não é minério. O minério tem cerca de 2,5% de nióbio, e precisa passar por processos complexos até se chagar ao produto final [nióbio], que é o metal que vendemos”, disse.

“Mitos atrapalham. Existem diversas ocorrências de Nióbio no Brasil, em especial na Amazônia. Só que para transformar essas ocorrências em reserva de nióbio, é necessário fazer furos de sondagem e quantificar massa e teor”, acrescentou.

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