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'Cabe abertura de CPI, mas depende da Assembleia Legislativa', diz Tinoco sobre obras do VLT do Subúrbio

Segundo o vereador, não existe mais viabilidade da manutenção do contrato do projeto

Por Ane Catarine Lima, Emilly Lima
Às

'Cabe abertura de CPI, mas depende da Assembleia Legislativa', diz Tinoco sobre obras do VLT do Subúrbio

Foto: Farol da Bahia

O vereador Claudio Tinoco (União Brasil), afirmou à imprensa nesta quinta-feira (3) que, conforme estudos feitos das auditorias do Tribunal de Contas do Município (TCM-BA), ele não tem dúvidas de que as obras paralisadas do monotrilho do Subúrbio, no qual era projetado a instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), cabe a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). No entanto, conforme o político, a decisão vai depender da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). 

"Eu sei que já tem iniciativa de proposição nesse sentido e cabe porque tem responsabilização, inclusive, aos gestores. São evidências muito graves de intervenção sobre o processo. Na minha opinião cabe sim, mas depende da Assembleia Legislativa. Até porque o contrato, ele é intermunicipal. Apesar do sistema que estava em funcionamento ser estritamente em Salvador, o estado licitou e contratou um sistema de integração, levando para Ilha de São João e Simões Filho. Então cabe a Assembleia Legislativa", destacou o vereador. 

Para Tinoco, não existe viabilidade da manutenção do contrato de obras do governo da Bahia sobre o VLT. "O estado já ampliou em 85% o valor do contrato. A contra-prestação do estado já foi mais de 260% de aumento, eram R$ 100 milhões e agora são R$ 360 milhões. É quase três vezes a mais do valor inicial. Não existe mais viabilidade econômica e financeira", disse. 

"Eu ainda acrescentou que os vícios e irregularidades, apontados pelo Ministério Público de Contas, que eles são graves, inclusive, com imputação de penalidades aos gestores e ex-gestores", pontuou.

Além disso, o parlamentar pontuou que, caso haja adesão da plenária na audiência, que é realizada nesta quinta-feira, na Câmara Municipal, pode haver a abertura de um abaixo-assinado sobre o tema voltado para a sociedade. "Vamos poder, quem sabe, estabelecer uma adesão eletrônica e digital, para que a sociedade possa se manifestar, no sentido do que a carta vai trazer, que é a perspectiva de cancelamento do contrato e o início da discussão de um novo projeto para o sistema ferroviário do Subúrbio".

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