Canal de Bolsonaro no YouTube é suspenso após live com informações falsas relacionando vacinas e Aids
Conteúdo foi removido e presidente está impossibilitado de publicar por uma semana

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A plataforma YouTube suspendeu, nesta segunda-feira (25), o canal do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por violação das diretrizes contra desinformação médica sobre a Covid-19. Em transmissão na última semana, o chefe do Executivo relacionou as vacinas contra a doença com o desenvolvimento da Aids.
O canal do presidente está proibido de publicar vídeos e realizar transmissões por uma semana. Além disso, o conteúdo também foi removido. Na transmissão da última quinta-feira (21), Bolsonaro apresentou uma matéria falsa que afirmava que o governo do Reino Unido havia feito um relatório que mostra como as vacinas contra a Covid-19 impulsionavam o desenvolvimento da síndrome da imunodeficiência adquirida.
"Removemos um vídeo do canal de Jair Bolsonaro por violar as nossas diretrizes de desinformação médica sobre a COVID-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas", informou o YouTube em comunicado.
Além disso, o Facebook também removeu o conteúdo publicado pelo presidente. Já o Twitter emitiu um selo na publicação afirmando que o vídeo "violou as regras sobre a publicação de informações enganosas e potencialmente prejudiciais relacionadas à Covid-19" e completou que o mesmo não seria removido por talvez "ser do interesse público que esse tuíte continue acessível".