Editorial
Confira o nosso editorial desta quarta-feira (27)
FOTO: Mohamed_hassan/Pixabaay
O mundo não estava – e ainda não está – preparado para encarar uma pandemia. Nenhuma ciência, fé e controle emocional é suficiente neste momento, em que a incerteza supera as expectativas do futuro.
São tempos impensáveis vividos por uma humanidade já fragilizada pelo desemprego, guerras civis, desordenados processos imigratórios e, principalmente, como atualmente é o caso do Brasil, caos na política. Fruto de uma série de rixas, enfrentamentos, falta de foco e até mesmo de traquejo com a arte de governar – em todas as esferas: municipal, estadual e federal.
A disseminação da covid-19 (novo coronavírus) se transforma em pandemia e esta crise de saúde pública ativa a desordem de tudo. O que de fato existe no país é um caos social, e isso vai muito além da economia inevitavelmente desestabilizada ou da política à mercê da temporada indeterminada da doença entre nós.
A polarização política está mais acirrada com os ânimos exaltados, por certo também desequilibrados, da militância ferrenha, de ambos os lados. Projetam a crise da covid-19 no campo de batalha ideológica e a usam como arma para ataques nefastos.
Estão obtusos o bastante para perceber, no entanto, que esta tática pavimenta a ruína de todos, mina o Brasil e cada vez o torna difícil para qualquer pessoa que, sem uma bandeira a ser idolatrada, quer sobreviver.
Não somente no campo das ideias, mas a pandemia trouxe desemprego, falência de empresas, mortes de entes queridos e hospitais e unidades de pronto atendimento à beira de um colapso em questão de três meses. São tempos difíceis em que se deve esperar resultados da ciência, reforçar a fé (para quem acredita em algo) e buscar ajuda ou mecanismos para controlar o emocional.
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