Casos de SRAG podem voltar a subir no Brasil, alerta Fiocruz

A pandemia da Covid-19 é responsável por 96,6% dos casos registrados desde 2020

Por Da Redação
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Casos de SRAG podem voltar a subir no Brasil, alerta Fiocruz

Foto: Reprodução/Banco de Imagens

Segundo o Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última quinta-feira (25), os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pararam de apresentar queda no Brasil. A fundação alerta para possibilidade de aumento no número. 

De acordo com a Fiocruz, o SARS-CoV-2, mais conhecido como novo coronavírus, é responsável por 96,6% dos casos virais de SRAG registrados desde 2020. Então, a fundação usa o número como base para monitorar a incidência de casos de Covid-19 no Brasil.

O boletim registra a probabilidade de aumento de ao menos 75% nos casos de SRAG em nove estados, sendo eles: Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Dos nove, três têm possibilidade de ter forte crescimento, com mais de 95% de chances: Rio de Janeiro, Sergipe e Rio Grande do Norte.

No estudo de seis semanas, quatro estados apresentaram probabilidade de redução de casos, são eles o Mato Grosso, Tocantins, Goiás e Alagoas. No entanto, quando o prazo é encurtado para três semanas, o Tocantins e o Alagoas revertem essa tendência e apresentam possibilidade de crescimento de casos.

O estados do Pará, Ceará, Bahia e Paraíba, que apresentavam estabilidade, agora tendem a apresentar um aumento em curto prazo. 

A análise a longo prazo apresentou tendência de crescimento em 11 capitais, sendo elas Aracaju, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Teresina.

Segundo o boletim, todas as capitais brasileiras estão presentes em regiões em que a transmissão comunitária da síndrome é, no mínimo, alta.

Confira a classificação:

Classificadas em nível alto: Aracaju, Belém, Boa Vista, Cuiabá, Fortaleza, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Palmas, Porto Velho, Rio Branco, Salvador, São Luís e Vitória;

Classificadas em nível muito alto: Florianópolis, Natal, Porto Alegre, Recife e Teresina;

Classificadas em nível extremamente alto: Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Goiânia, Rio de Janeiro e São Paulo).

 

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