CEO da VTCLog diz que não comparecerá à CPI por conta de ‘agenda prévia’

Andréia Lima foi convocada pelos senadores após o STF liberar Ivanildo Gonçalves de comparecer à comissão

Por Da Redação
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CEO da VTCLog diz que não comparecerá à CPI por conta de ‘agenda prévia’

Foto: Reprodução

Convocada pela CPI da Covid-19 para prestar depoimento nesta terça-feira (31), a CEO da VTCLog, Andréia Lima, afirmou que não irá comparecer à comissão em razão de uma “agenda prévia de viagem” e de “compromissos inadiáveis”. 

A empresa disse em nota enviada à imprensa que, a CEO “está à disposição para contribuir com os trabalhos da CPI, mas devido à agenda prévia de viagem relacionada a logística de distribuição das vacinas, não poderá comparecer à Comissão”. 

Andréia foi convocada após o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberar Ivanildo Gonçalves da Silva, funcionário da empresa, de depor à comissão. Sua oitiva estava marcada para a manhã desta terça-feira.

Na decisão tomada na noite desta segunda-feira (30), o magistrado afirmou que não havia “congruência” entre os fatos determinantes para a abertura da CPI da Covid-19 e aqueles que fundamentaram a convocação do motoboy. O colegiado recorreu e pediu que a liminar “seja imediatamente reconsiderada”. Ainda segundo o recurso, se o entendimento não for revisto com urgência, a comissão parlamentar irá recorrer ao plenário do Supremo.

De acordo com a empresa, “A VTCLog pontua que, a decisão liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Nunes Marques, reforça o papel desempenhado pelo funcionário Ivanildo Gonçalves da Silva, uma vez que o mesmo apenas realiza serviços de deslocamento, incluindo diligências bancárias, atos que são necessários à administração da empresa, não desempenhando, dessa forma, nenhuma função que possa colaborar com as investigações da CPI da Covid-19.”

A VTCLog é responsável por realizar o transporte de insumos como medicamentos e vacinas, incluindo as contra a Covid-19, para o Ministério da Saúde. Durante a pandemia do novo coronavírus, a empresa transportou mais de 150 milhões de doses de vacina e entrou na mira da CPI sob suspeita de irregularidades em um aditivo de R$ 18 milhões em um contrato atual com a pasta. 

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