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Clima de “final de Copa do Mundo”: vizinhos de Bolsonaro trocam mensagens em grupo durante julgamento no STF

Condenação de 27 anos pelo STF veio acompanhada de conversa dos vizinhos, que comentaram o julgamento em tom de ironia, festa e apoio

Por Da Redação
Às

Atualizado
Clima de “final de Copa do Mundo”: vizinhos de Bolsonaro trocam mensagens em grupo durante julgamento no STF

Foto: Reprodução

Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) condenava o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos de prisão no julgamento da trama golpista, moradores do condomínio onde ele cumpre prisão domiciliar, em Brasília, comentavam o desfecho em um grupo de mensagens. O clima, segundo as conversas, era de “final de Copa do Mundo”. As mensagens foram divulgadas pelo jornal O Globo e portal UOL.

“Virou Copa do Mundo”, escreveu um dos vizinhos do Solar de Brasília, condomínio de alto padrão no Setor Habitacional Jardim Botânico. Outro completou: “O final da ‘copa’ é amanhã! Já comprei a cerveja e a picanha.” Houve ainda quem pedisse indicação de churrasqueiro “de confiança”.


Reprodução/Arquivo Pessoal

Condomínio onde Bolsonaro mora já emitiu notas sobre drones e boatos de expulsão de moradores

As conversas revelam um ambiente dividido entre ironia, clima de confraternização e manifestações de apoio ao ex-presidente. Um morador lembrou que Bolsonaro sempre foi “um bom vizinho” e “um bom presidente”, citando sua rotina de idas à padaria e caminhadas pelo condomínio. Outro comemorou o reforço policial: “Aqui já era seguro, agora é o lugar mais seguro de Brasília.” Também apareceram críticas ao presidente Lula: “Descondenado”, escreveu um dos integrantes.

Os diálogos foram registrados enquanto a Primeira Turma do STF formava maioria pela condenação de Bolsonaro, selada com o voto da ministra Cármen Lúcia. A decisão foi pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, associação criminosa, violência política e tentativa de impedir o livre exercício dos poderes.

Nos arredores do condomínio, a presença de apoiadores diminuiu nas últimas semanas, com vigílias de pouco mais de cem pessoas. Mas a movimentação de ambulantes aumentou, vendendo bandeiras e camisetas do Brasil, especialmente após o voto do ministro Luiz Fux, favorável ao ex-presidente.

Entre os moradores, surgiram opiniões divergentes: alguns sugeriram acionar a administração do condomínio ou a secretaria de urbanismo; outros adotaram tom mais leve, defendendo que os vendedores “ganhem um dinheirinho”.

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desdeo dia 5 de agosto, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, após descumprir medidas cautelares e participar, por vídeo, de atos em defesa da anistia aos participantes do 8 de janeiro. Durante o julgamento, ele acompanhou as sessões apenas ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, sem a presença dos filhos.

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