Editorial
Confira o editorial desta quinta-feira (7)
FOTO: Adriana Corrêa/Agência Senado
Criado no dia 7 de abril de 2016, o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola foi instituído como uma iniciativa para chamar a atenção para os problemas causados pelo bullying e estimular a reflexão sobre o tema.
Sancionada no exato dia do massacre em Realengo, ocorrido cinco anos antes (2011), a lei estabelece e reforça o apelo por mais empenho em medidas de conscientização e prevenção ao bullying.
Em Realengo, no Rio de Janeiro, um ex-aluno invadiu a escola municipal Tasso da Silveira e disparou em direção aos estudantes que estavam em uma sala de aula: 12 pessoas morreram e 22 ficaram feridas.
O bullying, também chamado de intimidação sistemática, é todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
De acordo com os dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2018, 29% dos estudantes brasileiros relataram terem sofrido bullying. A média da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 23% e o ambiente pouco receptivo afeta o desempenho dos estudantes.
É continuamente pertinente um olhar atento e adequado de toda a sociedade para aqueles que praticam bullying contra colegas, principalmente na infância e adolescência. A negligência ao fato permite, por certo, que o indivíduo leve estas mesmas práticas para a vida adulta, tornando-se anti-social e não raramente adotando atitudes agressivas no seio familiar (leia-se violência doméstica) ou no ambiente de trabalho.
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