Editorial
Confira o editorial desta terça-feira (30)
FOTO: Divulgação/WWF
Há dois anos, neste mesmo mês de junho, em que tradicionalmente acontecem – mundo afora – ações para lembrar da importância da biodiversidade, uma imagem chocou o mundo: uma baleia-piloto morreu no sul da Tailândia após engolir 80 sacolas plásticas. O lixo no mar pode ter vindo de qualquer lugar do mundo, levado pelos ventos e pelas correntes marítimas. É um problema global que também diz respeito ao Brasil.
Há alguns dias, aliás, o país voltou a se movimentar em torno do assunto. Mesmo em meio à crise da covid-19, o Ministério do Meio Ambiente, ao contrário do que picham a pasta, não está omisso e se reuniu com gestores e técnicos dos Estados Unidos, por meio do convênio firmado entre as duas nações em janeiro deste ano.
O principal objetivo é efetivar a implementação de programas voltados à proteção ambiental e ao desenvolvimento sustentável, incluindo soluções e melhores práticas para o combate ao lixo no mar da costa brasileira.
No entanto, é preciso ir além das reuniões, planificações e estudos para se avançar na redução dos impactos causados pelo lixo no mar no Brasil. O enfrentamento inclui medidas de longo prazo e palpáveis, como uma educação voltada para o consumo consciente e a produção de produtos e embalagens que facilitem a sua reutilização.
Afinal, não são raros os itens encontrados nas praias que vem pelo esgoto, como hastes flexíveis e absorventes íntimos, além dos imperceptíveis fibras de tecido sintético e esfoliantes de cremes pra pele.
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