Comércio eletrônico registra crescimento de 30% durante pandemia, segundo Abecs
Banco Central eletrônico registra aumento em transações financeiras nos canais digitais

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Com grande parte da população cumprindo isolamento social em casa para evitar a disseminação do novo coronavírus, o mercado financeiro aumenta a expectativa de pagamentos pelos meios digitais no Brasil. Por esse motivo, o Banco central promete não interromper a agenda de inovação por conta da pandemia do novo coronavírus e a Associação Brasileira das Empresas de Cartões (Abecs) espera chegar a 60% do consumo.
O diretor da Regulação do BC, Otávio Damaso, argumentou que depois dessa experiência, os brasileiros devem se acostumar a fazer cada vez mais transações financeiras pelos aplicativos, e até serem forçados a continuar, caso o home-office cresça no pós-pandemia. “Para o pós-Covid, vejo a Agenda BC# sendo fortalecida. O processo de transformação e inclusão digital será aprofundado. E os processos serão profundos e rápidos”, afirmou Damaso.
O presidente da Abecs, Pedro Coutinho, disse que, enquanto o varejo físico caiu cerca de 50% desde o início da pandemia, as compras remotas que são pagas por cartões de crédito ou débito cresceram 30%.
“A troca do dinheiro físico pelos meios digitais vai ocorrer. Tem 30 dias que não saco dinheiro e só uso dinheiro digital. E muitas pessoas também estão nessa situação. Então, o uso dos pagamentos digitais vai crescer. O comércio eletrônico vem crescendo muito e em uma velocidade grande, porque as pequenas empresas passaram a operar no e-commerce e as grandes empresas aumentaram claramente suas operações virtuais”, destacou Coutinho.


