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Companhias aéreas devem R$ 70 milhões para prestadores de serviço de aeroporto

Dívida ameaça comprometer serviços como limpeza, manuseio de bagagem e a manobra das aeronaves na pista

Por Da Redação
Às

Companhias aéreas devem R$ 70 milhões para prestadores de serviço de aeroporto

Foto: Reprodução

Dívidas das companhias aéreas ameaça comprometer a prestação de um serviço que é tido como auxiliar para o transporte aéreo, mas sem o qual não se levanta voo: limpeza dos aviões, manuseio de bagagem e a manobra das aeronaves na pista.

Segundo a Abesata, a associação das empresas do setor, a dívida de Gol, Latam e Azul com as empresas de serviços auxiliares, ou ground handling, soma R$ 70 milhões.

Fontes informaram que esta semana foi feito um primeiro protesto contra um título da Latam, no valor de R$ 1 milhão. As empresas dizem que já são mais de 90 dias de pagamentos em atraso e que algumas companhias aéreas já nem respondem mais e-mail. 

A Abesata afirma que o valor da dívida é pequeno para as companhias aéreas, mas para as empresas auxiliares é questão de sobrevivência. O setor é intensivo em mão de obra: chegou a empregar cerca de 40 mil pessoas antes da pandemia. Hoje são menos de 30 mil. 

“É lamentável que o setor de ground handling tenha chegado a esta situação. A indústria da aviação é uma cadeia. Se um cair, o sistema entra em colapso. O sufoco é grande e estamos falando de possibilidade de não conseguir pagar salário. As companhias não pagam e os bancos fecharam as portas para o setor. Tem empresa que tinha 10 anos de relacionamento com um banco e agora não consegue financiar a folha”, disse Ricardo Miguel, presidente da Abesata. 

O setor conseguiu se manter com a ajuda da MP que permitiu a redução de jornadas e salários, mas agora precisa recuperar o fluxo de caixa para seguir operando.

De acordo com a Abesata, as bases mais críticas, onde pode faltar mão de obra afetando a retomada de voos, são Salvador e Brasília. 

Á coluna Capita, a Gol afirmou que está em contato com a Abesata e seus associados e que desde o início da pandemia tem trabalhado com os prestadores de serviço de rampa na busca de soluções.

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