Concessões para baratear custos
Confira o editorial deste domingo (07)

Foto: Divulgação
Um dos focos do governo federal, em 2021 e desde o início da administração Bolsonaro, é o setor ferroviário, modal que certamente receberá parcela generosa dos mais de 50 ativos à iniciativa privada que o Planalto planeja conceder este ano por meio de concessões, privatizações e renovações, em todos os modais.
Um destaque será a concessão do primeiro trecho da Ferrovia Oeste-Leste, conhecida como Fiol. Outro, a Ferrogrão, projeto que prevê a construção de uma ferrovia ligando a produção do norte do Mato Grosso aos portos de Miritituba, no Pará.
É parte de um planejamento que já deveria estar há templos em pleno funcionamento no Brasil, que é tornar as ferrovias uma alternativa logística com maior potencial para o escoamento da produção nacional.
A ampliação da malha ferroviária, no entanto, hoje depende totalmente da participação da iniciativa privada, por meio do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). Empresas e empresários precisam acreditar no potencial para o ‘trilho correr’.
Atualmente, o modo ferroviário corresponde a 15% da matriz de transporte brasileira. O objetivo é chegar a 30% nos próximos 10 anos. Ou seja, duplicar a malha ferroviária no país. E, com isso, reduzir o custo do transporte e melhorar a eficiência logística do nosso agronegócio, que hoje depende basicamente do modal rodoviário.
A ideia, em médio e longo prazo, é conectar as ferrovias aos portos brasileiros.