Editorial
Confira o editorial desta quarta-feira (20)
FOTO: Arquivo/Agência Brasil
Engajar jovens para interiorizar a resistência negra e ter voz frente ao racismo é algumas das muitas ideias e lutas necessárias no Brasil. O Dia da Consciência Negra, hoje, escancara estas demandas numa sociedade desigual e, infelizmente, ainda bastante racista.
Um recorte do texto de Moniz Sodré evidencia a importância de engajamentos junto aos jovens. Fala de pertencer a um grupo, em que cada ser singular perfaz sua individualidade e, a partir da pluralidade instituída em cada um dos encontros, move-se o desejo ancestral de ser continuidade de luta, de conhecer nossos antepassados, de ter um espaço de voz e de partilha.
A importância da data, de se ter o Dia, para nós enquanto coletivo, é o pensar que enquanto corpos africanos na diáspora brasileira, somos continuidade de luta. Entendemo-nos como extensão, de que sempre fomos resistência.
A data em si é ainda de referência à ancestralidade, à identidade, memória espiritual e cultural negra”.
Vale apontar o Ubuntu (filosofia africana que trata da importância das alianças e do relacionamento das pessoas, umas com as outras) para falar sobre o Dia da Consciência Negra: “Só existo porque existimos, porque vieram outros nessa luta antes”.
E é o que impulsiona a luta do povo negro para um outro amanhã. A educação antirracista é fundamental para pensar estrutura social, por isso que promover a formação da juventude preta e importante para que haja não só resgate histórico, mas também para que seja possível, frente ao epistemicidio, dar autonomia e retomar os espaços que lhes são negados.
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